Uma reflexão sobre cabelos e a vida

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Foto: Lucas Hamann

Conheço gente que mantém o cabelo do mesmo jeito a vida toda. Cada um sabe de si, mas pessoalmente, acho isso uma chatice! Não tem nada que renove mais o astral do que um bom corte de cabelo ou uma nova coloração. 

Acho que algumas pessoas têm medo da mudança ou 'dó' do cabelo,  e esse tipo de desculpa para mim não vale. Cortou? O cabelo cresce! Pintou? Dá para reverter! E por aí vai...

Muitas vezes perdemos grandes oportunidades pelo simples medo de tentar.  E isso vale para tudo na vida...
Lógico, há coisas que precisamos pensar mil vezes antes de fazer, avaliar as possibilidades, ponderar as consequências... Mas isso no caso das atitudes que são definitivas, como uma tatuagem, por exemplo - há anos quero uma mas ainda não estou firme nesse propósito...

Entrando ainda mais nesse exemplo da tattoo, uma coisa que nunca tive medo foi de perfurar piercings. Não que eu tenha tido muitos - foram três ao todo, aos 14 anos fiz um na sobrancelha, aos 17 outro no umbigo e aos 20, no nariz -, mas o mais legal é a fase que cada um representou na minha vida. 

O primeiro deles, na sobrancelha, foi bem 'coisa de adolescente', que quer ser diferente e igual a todo mundo, tudo ao mesmo tempo, aqui e agora! Haha, o segundo foi uma brincadeira entre amigas, que decidiram fazer um piercing assim... do nada. O terceiro é o único que ainda tenho, e sabe-se lá por mais quanto tempo...

Eu sempre tive isso na cabeça: se bater arrependimento/deixar de gostar e der para voltar atrás, então tá tudo certo! Vamos seguir em frente...

Mas eu estava falando sobre o quê mesmo? Ah sim! Cabelos!

As minhas mudanças capilares se devem em muito ao fato de que meu cabelo cresce 'igual a capim'! Cresce demaaaaaaaaaaais gente! Até mais do que eu gostaria as vezes. Eu corto e não dá três meses ele está praticamente igual, não importa se eu tenha tirado 'só as pontinhas' ou dois palmos dele. 

Sempre usei o cabelo longo, no máximo usava uma franja, mas recentemente o cortei bastante, na altura do ombro. Acho lindo aqueles cortes bem curtos, tipo 'joãozinho', mas como eu tenho muito cabelo ainda não sei como faria um corte sem que fique parecendo que eu to usando um capacete!

Quanto a coloração, acho que tem muito a ver com ter crescido criada por uma mãe que é louca por água oxigenada (É, a senhora mesmo, viu dona Nilda?). Minha mãe é daquelas que pode estar diante da mulher mais linda do mundo, mas se dita cuja for morena, ela vai dizer "ah, se fosse loira ia ser bem mais bonita!". Haha, eu me divirto com essa paixão pelo loiro que ela tem.

Minha primeira incursão pelo universo blonde foi aos 15 anos e surgiu devido a um problema. Estava passando pela minha primeira grande decepção no campo afetivo (ah, esses homens...), e numa tentativa de sumir com o baixo astral, fiz luzes. A coloração me deu exatamente o que eu queria no momento: um visual mais maduro, que escondesse um pouco os meus traços de menina. 

Vocês podem achar que eu estou viajando, mas aconteceu isso mesmo. Por isso acredito tanto que uma mudança externa traz também uma interior. Comigo funciona perfeitamente.

Algumas mudanças...


2008 - Cabelo escuro, reto e com franjinha. No fim do ano, fiz umas 'mechas californianas' em casa mesmo, bem no estilo do it yourself, kkkk...
2009 - Passei boa parte de 2009 morena, mas acabei voltando para o loiro.
2010 - Algumas luzes, mas o cabelo não tão loiro...
2011 - Ano do desleixo. Fiquei um tempão sem retocar as luzes ( só arrumei o cabelo no fim de novembro).
2012 - Comecei o ano com um cabelão, mas, cansada da trabalheira que ele dava, decidi cortar no ombro (o mais curto que já tive até agora).Em maio, radicalizei com muitas mechas loiras + tonalizante e cabelo ainda mais curto.

Mechas pink e dreadlock na nuca!

E mais mudanças podem vir por aí, né? Nunca se sabe... 

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