Dica de filme: Loucamente apaixonados (Like crazy)

 ♫ ♪

Há muito tempo não posto dica de filmes por aqui, acho que só fiz isso lá no comecinho do blog e depois nunca mais comentei sobre o assunto. Não sou nenhuma cinéfila e estou longe de ter gabarito suficiente para tecer críticas profundas, mas volta e meia assisto alguns filmes que valem a pena indicar.

Sempre falo que gosto mesmo é de filmes que nos fazem pensar na vida. Daqueles que você ainda fica refletindo sobre ele depois que acaba, sabem? Nesse quesito ganham para mim sempre os que narram as relações pessoais cotidianas, abordando temas simples e corriqueiros, que são 'bem vida real'. O que conta mesmo é a forma da narrativa. Um bom roteiro, uma boa fotografia - simples assim. E nesse contexto encaixa-se um filme que vi durante o carnaval, Loucamente apaixonados (Like Crazy).



O filme, de 2011, narra a história de Anna e Jacob, interpretados Felicity Jones (a propósito que atriz LINDA) e Anton Yelchin. Ela é londrina mas está nos EUA para estudar, eles então conhecem-se e  engatam um romance. Anna logo tem que voltar para Londres pois o seu visto de estudante está para vencer, mas em uma loucura dessas que somente quem está muito apaixonado é capaz de fazer, ela decide ignorar as leis de imigração e estender sua estadia por mais tempo, e assim passar o verão com Jacob. Mal sabe ela que isso iria render-lhe problemas a longo prazo e, consequentemente, o seu relacionamento estaria em jogo.

"I thought I understood it
That I could grasp it
But I didn’t
Not really
I knew the smudgeness of it
The pink-slippered-all-containered-semi-precious eagerness of it
I didn’t realize it would sometimes be more than whole
The wholeness was a rather luxurious idea
Because its the halves that halve you in half
Didn’t know
Don’t know about the in between bits
The gore-y bits of you
And gore-y bits of me
"*

*Poema declamado por Anna no início do filme. Lindo!


O filme trata especialmente de relacionamentos à distância e sobre como fatos externos podem comprometer o amor entre duas pessoas. É um retrato de que a vida não escuta as nossas vontades e pode atropelar planos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário